sábado, 28 de março de 2015

Entrevista com a professora Renata da disciplina História


                
                 O Romantismo foi marcado por dois acontecimentos históricos importantes: as Revoluções Industrial e a Francesa. A vida social estava dividida entre a burguesia industrial e o surgimento da classe operária, o proletariado.

                 A burguesia ganhava poder e o capitalismo se desenvolvia cada vez mais, enquanto os impérios feudais e a aristocracia que dependia deles encontrava-se em situação de calamidade. Era o fim do absolutismo na Europa (causado pelos dois movimentos revolucionários citados anteriormente) e o início da industrialização (que se espalhou por toda Europa).

                O ideal da Revolução Francesa de liberdade, igualdade e fraternidade alcançou a América Latina e foi um marco para um período de independência nas colônias da Espanha e de Portugal. Assim, houve a independência de: Paraguai, Argentina, Venezuela, Chile, Equador, Peru, México, Brasil, América Central, Bolívia e Uruguai.

                O século que se seguia à Revolução Francesa foi um período de mudanças rápidas e profundas. Em confronto com ele, a vida nas épocas precedentes parece quase estacionária. Jamais, em tão breve espaço de tempo, houve alterações tão radicais nos modos de vida ou uma subversão de tradições veneráveis, em tão larga escala.

                Uma avalanche de inventos novos acelerou o ritmo da vida a um ponto que ultrapassava os mais ousados sonhos de Leonardo da Vinci ou de Newton. Quando a Revolução Francesa terminou, a Europa contava com 180 milhões de habitantes.

                Em 1914, essa população atingira o total quase incrível de 460 milhões. Nunca se tinha verificado, em épocas anteriores, algo semelhante a tal acréscimo, em pouco mais de um século. Em consequência dessa e de outras mudanças, a vida do homem moderno assumiu um grau de complexidade e variedade até então desconhecido.

                Os novos ideais sociais e políticos multiplicaram-se, em desconcertante confusão. Foi uma época de alterações contínuas de tendências em conflitos e de agudas divergências sobre os problemas sociais.

                A origem do romantismo prende-se ao progresso político, econômico e social da burguesia. Após a Revolução Francesa (1789), o Absolutismo entra em crise, dando lugar ao liberalismo, doutrina fundamentada na crença da capacidade individual do homem.

                A Revolução Francesa, juntamente com a Revolução Industrial inglesa, gerou processos que vão estender-se a todas as dimensões da cultura. Contrariamente ao que se propunha o Classicismo e o Neoclassicismo, o Romantismo fundamenta-se na total liberdade de criação, não obedecendo a modelos preestabelecidos. Isso significa, portanto, uma ruptura dos padrões aceitos até então.

                O Romantismo, enquanto movimento cultural amplo, representa uma oposição ao pensamento iluminista.

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