Análise dos Poemas

 MEMBROS: ENDIO, LUCAS CARVALHO E WILYAM



























Análises dos poemas:


VALSA

A valsa é um poema da escola literária Romantismo, ele foi produzido por Casimiro de Abreu, um poeta da 2º geração romântica, e tornou-se um dos poetas mais populares do Romantismo. A obra de Casimiro, retrata um amor não compreendido, nos versos do poema ele descreve a mulher que dançava valsa, como: Eras bela Donzela, Valsando, Sorrindo, Fugindo, Qual silfo Risonho E encantado com a beleza e o sorriso dela, ficou esperando que ela sentisse o mesmo por ele,e isso remete o eu-lírico sofrendo de amor por uma mulher, por uma mulher idealizada, para ele a mulher era perfeita, e ele muito hipnotizado pela beleza da mulher e ela não dando atenção para ele.

Poema : A VALSA


CASIMIRO DE ABREU


TU, ONTEM,
NA DANÇA
QUE CANSA,
VOAVAS
CO'AS FACES
EM ROSAS
FORMOSAS 
DE VIVO,
LASCIVO
CARMIM;
NA VALSA
TÃO FALSA,
CORRIAS,
FUGIAS,
ARDENTE,
CONTENTE,
TRANQÜILA,
SERENA,
SEM PENA
DE MIM!
 
QUEM DERA
QUE SINTAS
AS DORES
DE AMORES
QUE LOUCO
SENTI!
QUEM DERA
QUE SINTAS!...
— NÃO NEGUES,
NÃO MINTAS...
— EU VI!...

VALSAVAS: 
— TEUS BELOS
CABELOS,
JÁ SOLTOS,
REVOLTOS, 
SALTAVAM,
VOAVAM,
BRINCAVAM
NO COLO
QUE É MEU;
E OS OLHOS
ESCUROS
TÃO PUROS,
OS OLHOS
PERJUROS
VOLVIAS,
TREMIAS,
SORRIAS,
P'RA OUTRO
NÃO EU!

QUEM DERA
QUE SINTAS
AS DORES
DE AMORES
QUE LOUCO
SENTI!
QUEM DERA
QUE SINTAS!...
— NÃO NEGUES,
NÃO MINTAS...
— EU VI!...

MEU DEUS!
ERAS BELA
DONZELA,
VALSANDO,
SORRINDO,
FUGINDO,
QUAL SILFO
RISONHO
QUE EM SONHO
NOS VEM!
MAS ESSE
SORRISO
TÃO LISO
QUE TINHAS
NOS LÁBIOS
DE ROSA,
FORMOSA,
TU DAVAS,
MANDAVAS
A QUEM ?!

QUEM DERA
QUE SINTAS
AS DORES
DE ARNORES
QUE LOUCO
SENTI!
QUEM DERA
QUE SINTAS!...
— NÃO NEGUES,
NÃO MINTAS,..
— EU VI!...

 
CALADO,
SOZINHO,
MESQUINHO,
EM ZELOS
ARDENDO,
EU VI-TE
CORRENDO
TÃO FALSA
NA VALSA
VELOZ!
EU TRISTE
VI TUDO!

MAS MUDO
NÃO TIVE
NAS GALAS
DAS SALAS,
NEM FALAS,
NEM CANTOS,
NEM PRANTOS,
NEM VOZ!

QUEM DERA
QUE SINTAS
AS DORES
DE AMORES
QUE LOUCO
SENTI!

QUEM DERA
QUE SINTAS!...
— NÃO NEGUES
NÃO MINTAS...
— EU VI!

NA VALSA
CANSASTE; 
FICASTE
PROSTRADA,
TURBADA!
PENSAVAS,
CISMAVAS,
E ESTAVAS
TÃO PÁLIDA
ENTÃO;
QUAL PÁLIDA
ROSA
MIMOSA
NO VALE
DO VENTO
CRUENTO
BATIDA,
CAÍDA
SEM VIDA.
NO CHÃO!

QUEM DERA
QUE SINTAS
AS DORES
DE AMORES
QUE LOUCO
SENTI!
QUEM DERA
QUE SINTAS!...
— NÃO NEGUES,
NÃO MINTAS...

EU VI!


AS SEM RAZÕES DO AMOR

Carlos Drummond Andrade foi um poeta, cronista e contista, ele foi um grande escritor do Modernismo, e tem uma grande importância na literatura brasileira até os dias atuais. No poema, o eu-lírico quer dizer que o amor não tem uma razão de acontecer, e que não é preciso entende-lo para amar, não é preciso ser correto para sentir. Para amar não é preciso querer nada em troca, que ele vem do nada, e que nós envolve de uma forma tão forte que só para de envolver quando nos estamos totalmente rendidos. O eu-lírico também nos diz que no amor não tem porque, não existe regras, nem razões, basta completar a pessoa que é amada.Ao fim do poema o eu-lírico compara o amor com a morte, porque o amor pode contribuir para o crescimento ou para a profunda tristeza, porque o amor quer que atinjamos toda a sua plenitude e isso implica sentir, viver, morrer, e amar por amor.


As Sem Razões do Amor

Carlos Drummond de Andrade


Eu te amo porque te amo. 
Não precisas ser amante, 
e nem sempre sabes sê-lo. 
Eu te amo porque te amo. 
Amor é estado de graça 
e com amor não se paga. 


Amor é dado de graça, 

é semeado no vento, 

na cachoeira, no eclipse. 

Amor foge a dicionários 

e a regulamentos vários. 


Eu te amo porque não amo 

bastante ou de mais a mim. 

Porque amor não se troca, 

não se conjuga nem se ama. 

Porque amor é amor a nada, 

feliz e forte em si mesmo.


Amor é primo da morte, 

e da morte vencedor, 

por mais que o matem (e matam) 

a cada instante de amor. 


 NAVIO NEGREIRO / CANTO IV
O canto IV escrito por Castro Alves, famoso por ser o "Poeta dos escravos" foi um poeta brasileiro da terceira geração do Romantismo, nas suas poesias ele expressava a indignação aos graves problemas sociais de seu tempo, nesta poesia ele descreve o trafego negreiro proibido nessa época mas ainda feito de forma ilegal e mostra a situação dos negros sendo espancados e dos seus agressores rindo e se divertindo com a agonia e dor dos escravos vendo eles passarem fome e suas mães sendo agredidas e ficando ensanguentadas mas ainda assim continuavam davam de mamar para seus filhos famintos.


Navio Negreiro
CASTRO ALVES

IV

ERA UM SONHO DANTESCO... O TOMBADILHO  
QUE DAS LUZERNAS AVERMELHA O BRILHO.
EM SANGUE A SE BANHAR.
TINIR DE FERROS... ESTALAR DE AÇOITE...  
LEGIÕES DE HOMENS NEGROS COMO A NOITE,
HORRENDOS A DANÇAR...
  
NEGRAS MULHERES, SUSPENDENDO ÀS TETAS  
MAGRAS CRIANÇAS, CUJAS BOCAS PRETAS  
REGA O SANGUE DAS MÃES:  
OUTRAS MOÇAS, MAS NUAS E ESPANTADAS,  
NO TURBILHÃO DE ESPECTROS ARRASTADAS,
EM ÂNSIA E MÁGOA VÃS!  

E RI-SE A ORQUESTRA IRÔNICA, ESTRIDENTE...
E DA RONDA FANTÁSTICA A SERPENTE  
FAZ DOUDAS ESPIRAIS ...
SE O VELHO ARQUEJA, SE NO CHÃO RESVALA,  
OUVEM-SE GRITOS... O CHICOTE ESTALA.
E VOAM MAIS E MAIS...  

PRESA NOS ELOS DE UMA SÓ CADEIA,  
A MULTIDÃO FAMINTA CAMBALEIA,
E CHORA E DANÇA ALI!

UM DE RAIVA DELIRA, OUTRO ENLOUQUECE,  
OUTRO, QUE MARTÍRIOS EMBRUTECE,
CANTANDO, GEME E RI!  

NO ENTANTO O CAPITÃO MANDA A MANOBRA,
E APÓS FITANDO O CÉU QUE SE DESDOBRA,
TÃO PURO SOBRE O MAR,
DIZ DO FUMO ENTRE OS DENSOS NEVOEIROS:
"VIBRAI RIJO O CHICOTE, MARINHEIROS!
FAZEI-OS MAIS DANÇAR!..."  

E RI-SE A ORQUESTRA IRÔNICA, ESTRIDENTE. . .
E DA RONDA FANTÁSTICA A SERPENTE
FAZ DOUDAS ESPIRAIS...
QUAL UM SONHO DANTESCO AS SOMBRAS VOAM!...
GRITOS, AIS, MALDIÇÕES, PRECES RESSOAM!

E RI-SE SATANÁS!...  


A MULHER QUE PASSA

O poema A mulher que passa foi escrito pelo Vinicius de Moraes um autor do modernismo ,porém nesta poesia existem características românticas, que é bastante conhecido por ser um conquistador de mulheres, nesse poema pega o papel de um trovador e começa a falar sobre os aspectos físicos de uma mulher que ele idealiza e a considera perfeita admirando todas as partes do corpo dela de uma maneira sensual e ele até sofre por esse amor usando a figura de linguagem da antítese para mostrar esse estimulo para pecar que a mulher passa como por exemplo quando ele fala que é "tanto pura como devassa".


A MULHER QUE PASSA
VINICIUS DE MORAES, 1938

MEU DEUS, EU QUERO A MULHER QUE PASSA.
SEU DORSO FRIO É UM CAMPO DE LÍRIOS
TEM SETE CORES NOS SEUS CABELOS
SETE ESPERANÇAS NA BOCA FRESCA!

OH! COMO ÉS LINDA, MULHER QUE PASSAS
QUE ME SACIAS E SUPLICIAS
DENTRO DAS NOITES, DENTRO DOS DIAS!

TEUS SENTIMENTOS SÃO POESIA
TEUS SOFRIMENTOS, MELANCOLIA.
TEUS PELOS LEVES SÃO RELVA BOA
FRESCA E MACIA.
TEUS BELOS BRAÇOS SÃO CISNES MANSOS
LONGE DAS VOZES DA VENTANIA.

MEU DEUS, EU QUERO A MULHER QUE PASSA!

COMO TE ADORO, MULHER QUE PASSAS
QUE VENS E PASSAS, QUE ME SACIAS
DENTRO DAS NOITES, DENTRO DOS DIAS!

POR QUE ME FALTAS, SE TE PROCURO?
POR QUE ME ODEIAS QUANDO TE JURO
QUE TE PERDIA SE ME ENCONTRAVAS
E ME ENCONTRAVA SE TE PERDIAS?
POR QUE NÃO VOLTAS, MULHER QUE PASSAS?
POR QUE NÃO ENCHES A MINHA VIDA?
POR QUE NÃO VOLTAS, MULHER QUERIDA
SEMPRE PERDIDA, NUNCA ENCONTRADA?
POR QUE NÃO VOLTAS À MINHA VIDA?
PARA O QUE SOFRO NÃO SER DESGRAÇA?

MEU DEUS, EU QUERO A MULHER QUE PASSA!
EU QUERO-A AGORA, SEM MAIS DEMORA
A MINHA AMADA MULHER QUE PASSA!

NO SANTO NOME DO TEU MARTÍRIO
DO TEU MARTÍRIO QUE NUNCA CESSA
MEU DEUS, EU QUERO, QUERO DEPRESSA
A MINHA AMADA MULHER QUE PASSA!

QUE FICA E PASSA, QUE PACIFICA
QUE É TANTO PURA COMO DEVASSA
QUE BOIA LEVE COMO A CORTIÇA
E TEM RAÍZES COMO A FUMAÇA.




I - JUCA PIRAMA

O poema I-Juca Pirama foi escrito por Gonçalves Dias, poesta da 1º geração da escola literária do Romantismo; No poema, todas estrofes co exceção da primeira, tem 8 versos, é todos são rimados, o canto tem um ritmo ligeiro, que da a impressão do rufar dos tambores; a história retrata um índio que foi aprisionado, e declama seu canto de morte ele pede para que deixem ele voltar para floresta, cuidar de seu pai doentado e cego; O poema faz parte do Indianismo porque os índios são retratados como um mítico herói nacional, e também faz parte do nacionalismo valorizando a cultura e a diversidade.


JUCA- PIRAMA/ CANTO  IV GONÇALVES DIAS 

IV
MEU CANTO DE MORTE,
GUERREIROS, OUVI:
SOU FILHO DAS SELVAS,
NAS SELVAS CRESCI;
GUERREIROS, DESCENDO
DA TRIBO TUPI.
                                                                                  
DA TRIBO PUJANTE,
QUE AGORA ANDA ERRANTE
POR FADO INCONSTANTE,
GUERREIROS, NASCI;
SOU BRAVO, SOU FORTE,
SOU FILHO DO NORTE;
MEU CANTO DE MORTE,
GUERREIROS, OUVI.

JÁ VI CRUAS BRIGAS,
DE TRIBOS IMIGAS,
E AS DURAS FADIGAS
DA GUERRA PROVEI;
NAS ONDAS MENDACES
SENTI PELAS FACES
OS SILVOS FUGACES
DOS VENTOS QUE AMEI.

ANDEI LONGES TERRAS
LIDEI CRUAS GUERRAS,
VAGUEI PELAS SERRAS
DOS VIS AIMORÉIS;
VI LUTAS DE BRAVOS,
VI FORTES — ESCRAVOS!
DE ESTRANHOS IGNAVOS
CALÇADOS AOS PÉS.

E OS CAMPOS TALADOS,
E OS ARCOS QUEBRADOS,
E OS PIAGAS COITADOS
JÁ SEM MARACÁS;
E OS MEIGOS CANTORES,
SERVINDO A SENHORES,
QUE VINHAM TRAIDORES,
COM MOSTRAS DE PAZ.

AOS GOLPES DO INIMIGO,
MEU ÚLTIMO AMIGO,
SEM LAR, SEM ABRIGO
CAIU JUNTO A MIM!
COM PLÁCIDO ROSTO,
SERENO E COMPOSTO,
O ACERBO DESGOSTO
COMIGO SOFRI

 
MEU PAI A MEU LADO
JÁ CEGO E QUEBRADO,
DE PENAS RALADO,
FIRMAVA-SE EM MI:
NÓS AMBOS, MESQUINHOS,
POR ÍNVIOS CAMINHOS,
COBERTOS D'ESPINHOS
CHEGAMOS AQUI.

 
O VELHO NO ENTANTO
SOFRENDO JÁ TANTO
DE FOME E QUEBRANTO,
SÓ QU'RIA MORRER!
NÃO MAIS ME CONTENHO,
NAS MATAS ME EMBRENHO,
DAS FRECHAS QUE TENHO
ME QUERO VALER.

 
ENTÃO, FORASTEIRO,
CAÍ PRISIONEIRO
DE UM TROÇO GUERREIRO
COM QUE ME ENCONTREI:
O CRU DESSOSSEGO
DO PAI FRACO E CEGO,
ENQUANTO NÃO CHEGO
QUAL SEJA, - DIZEI!

EU ERA O SEU GUIA
NA NOITE SOMBRIA,
A SÓ ALEGRIA
QUE DEUS LHE DEIXOU:
EM MIM SE APOIAVA,
EM MIM SE FIRMAVA,
EM MIM DESCANSAVA,
QUE FILHO QUE SOU.

AO VELHO COITADO
DE PENAS RALADO,
JÁ CEGO E QUEBRADO,
QUE RESTA? — MORRER.
ENQUANTO DESCREVE
O GIRO TÃO BREVE
DA VIDA QUE TEVE,
DEIXAI-ME VIVER!

NÃO VIL, NÃO IGNAVO,
MAS FORTE, MAS BRAVO,
SEREI VOSSO ESCRAVO:
AQUI VIREI TER.
GUERREIROS, NÃO CORO
DO PRANTO QUE CHORO:
SE A VIDA DEPLORO,
TAMBÉM SE MORRER


AMAR

O poema Amar! foi escrito por Florbela Espanca que foi uma poetisa portuguesa do movimento modernista, ela escrevia para jornais e revistas, além de ter sido percursora do movimento feminista em Portugal. O poema é um soneto, O titulo do poema é Amar!, porque o eu-lírico fala sobre sua experiencia sobre o amor e que se deve aproveitar; O eu-lírico mostra o quanto que amar e não tem nenhuma outra pessoa que ame mais que ele, que pode ter várias paixões e não só uma, e temos que aproveitar a vida, pois só temos uma que pode acabar em qualquer momento.

Amar
FLORBELA ESPANCA


EU QUERO AMAR, AMAR PERDIDAMENTE!
AMAR SÓ POR AMAR: AQUI... ALÉM...
MAIS ESTE E AQUELE, O OUTRO E TODA A GENTE
AMAR! AMAR! E NÃO AMAR NINGUÉM!

RECORDAR? ESQUECER? INDIFERENTE!...
PRENDER OU DESPRENDER? É MAL? É BEM?
QUEM DISSER QUE SE PODE AMAR ALGUÉM
DURANTE A VIDA INTEIRA É PORQUE MENTE!

HÁ UMA PRIMAVERA EM CADA VIDA:
É PRECISO CANTÁ-LA ASSIM FLORIDA,
POIS SE DEUS NOS DEU VOZ, FOI PRA CANTAR!

E SE UM DIA HEI-DE SER PÓ, CINZA E NADA
QUE SEJA A MINHA NOITE UMA ALVORADA,

QUE ME SAIBA PERDER... PRA ME ENCONTRAR...



A MORTE 


O poema Morte foi escrito por Junqueira Freire que foi um autor da 2ª geração do Romantismo que é uma geração marcada por ser sombria e macabra na qual os autores encontravam na morte uma solução para seus problemas, nesse poema a rima está presente e o autor personifica a morte como sua amiga demonstrando o pessimismo que o eu-lírico tem encarando a morte como a paz eterna fugindo das dores passadas e das dores que ainda estão por vir, vivendo apenas em função de uma morte feliz.


Morte  (hora do delírio)
Junqueira Freire


1. Pensamento genial de paz eterna
  Amiga morte, vem. Tu és o termo 
De dous fantasmas que a existência formam, 
 — Dessa alma vã e desse corpo enfermo.

2. Pensamento gentil de paz eterna, 
Amiga morte, vem. Tu és o nada, 
Tu és a ausência das moções da vida, 
do prazer que nos custa a dor passada.

3. PENSAMENTO GENTIL DE PAZ ETERNA 
AMIGA MORTE, VEM. TU ÉS APENA 
A VISÃO MAIS REAL DAS QUE NOS CERCAM, 
QUE NOS EXTINGUES AS VISÕES TERRENAS.
[...]
7.    AMEI-TE SEMPRE: — PERTENCER-TE QUERO        
PARA SEMPRE TAMBÉM, AMIGA MORTE.        
QUERO O CHÃO, QUERO A TERRA, - ESSE ELEMENTO        
QUE NÃO SE SENTE DOS VAIVÉNS DA SORTE.
[...]
13.  ÚNICA IDÉIA MAIS REAL DOS HOMENS,        
MORTE FELIZ — EU QUERO-TE COMIGO,        
LEVA-ME À REGIÃO DA PAZ HORRENDA,        
LEVA-ME AO NADA, LEVA-ME CONTIGO.

Namorados
Escrito por Manuel Bandeira que participou da foi primeira fase do modernismo e um poeta crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor brasileiro.
O autor gostava de retratar em seus poemas a infância e faz relação com o amor na transição da infância para fase adolescente. As meninas daquela época acreditavam em um amor que dure para sempre e os meninos eram mais próximo da natureza e quando ele chegou na fase da adolescência, não sabia como elogiar uma menina e que devido essa aproximaçao a natureza ele elogiou ela com o nome lagarta e ela se sentiu surpresa pois esperava algo mais carinhoso e As meninas daquela época acreditavam em um amor que dure para sempre e os meninos eram mais próximo da natureza e quando ele chegou na fase da adolescência, não sabia como elogiar uma menina e que devido essa aproximaçao a natureza ele elogiou ela com o nome lagarta e ela se sentiu surpresa pois esperava algo mais carinhoso e além dela se sentir surpresa e ela ficou assustada pois não esperava.

Namorados 


MANUEL BANDEIRA




O rapaz chegou-se para junto da moça e disse: 
-Antônia, ainda não me acostumei com o seu corpo, com sua cara. 
A moça olhou de lado e esperou. 
-Você não sabe quando a gente é criança e de repente vê uma lagarta listrada? 
A moça se lembrava: 
-A gente fica olhando... 
A meninice brincou de novo nos olhos dela. 
O rapaz prosseguiu com muita doçura: 
-Antônia, você parece uma lagarta listrada. 
A moça arregalou os olhos, fez exclamações. 
O rapaz concluiu: 
-Antônia, você é engraçada! Você parece louca.




Ensaio:






Apresentação:



 
 
 
 











6 comentários:

  1. Endiozinho dos teclados arrasando! kkkk me admira a dedicação de vcs!

    ResponderExcluir
  2. Caralho esse tal de Endio ai é muito estudioso ! PS : Não conheço

    ResponderExcluir
  3. To gostando de ver, pessoal trabalhando ! ficará um belo trabalho.

    ResponderExcluir
  4. oi vamo fecha menino dos cabelos quase ate os ombros

    ResponderExcluir
  5. nem conheço vcs mas achei brabissimo

    ResponderExcluir