O Romantismo foi marcado por dois
acontecimentos históricos importantes: as Revoluções Industrial e a Francesa. A
vida social estava dividida entre a burguesia industrial e o surgimento da
classe operária, o proletariado.
A burguesia ganhava poder e o capitalismo se
desenvolvia cada vez mais, enquanto os impérios feudais e a aristocracia que
dependia deles encontrava-se em situação de calamidade. Era o fim do
absolutismo na Europa (causado pelos dois movimentos revolucionários citados
anteriormente) e o início da industrialização (que se espalhou por toda
Europa).
O
ideal da Revolução Francesa de liberdade, igualdade e fraternidade alcançou a
América Latina e foi um marco para um período de independência nas colônias da
Espanha e de Portugal. Assim, houve a independência de: Paraguai, Argentina,
Venezuela, Chile, Equador, Peru, México, Brasil, América Central, Bolívia e
Uruguai.

Uma
avalanche de inventos novos acelerou o ritmo da vida a um ponto que
ultrapassava os mais ousados sonhos de Leonardo da Vinci ou de Newton. Quando a
Revolução Francesa terminou, a Europa contava com 180 milhões de habitantes.
Em
1914, essa população atingira o total quase incrível de 460 milhões. Nunca se
tinha verificado, em épocas anteriores, algo semelhante a tal acréscimo, em
pouco mais de um século. Em consequência dessa e de outras mudanças, a vida do
homem moderno assumiu um grau de complexidade e variedade até então desconhecido.
Os
novos ideais sociais e políticos multiplicaram-se, em desconcertante confusão.
Foi uma época de alterações contínuas de tendências em conflitos e de agudas
divergências sobre os problemas sociais.
A
origem do romantismo prende-se ao progresso político, econômico e social da
burguesia. Após a Revolução Francesa (1789), o Absolutismo entra em crise,
dando lugar ao liberalismo, doutrina fundamentada na crença da capacidade
individual do homem.
A
Revolução Francesa, juntamente com a Revolução Industrial inglesa, gerou
processos que vão estender-se a todas as dimensões da cultura. Contrariamente
ao que se propunha o Classicismo e o Neoclassicismo, o Romantismo fundamenta-se
na total liberdade de criação, não obedecendo a modelos preestabelecidos. Isso
significa, portanto, uma ruptura dos padrões aceitos até então.
O
Romantismo, enquanto movimento cultural amplo, representa uma oposição ao
pensamento iluminista.
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